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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SERÁ QUE O BRASIL É APENAS O PAÍS DO FUTEBOL?

Queridos leitores.

É de estarrecer as últimas notícias nesse país, embora eu não devesse me assustar mais com nada, no país do "jeitinho brasileiro". Contudo, ainda me incomodo com a falta de personalidade de algumas pessoas, com a "impunidade" mascarada sob o termo "flexibilidade" das leis brasileiras.
Pois então, assistindo aos noticiários e lendo algumas coisas aqui na net, eu vi que Gil Rugai, que está sendo julgado, acusado de ter matado o pai e a madrasta, caso seja absolvido (que eu não duvido nada), pode receber R$5,5 milhões de herança, resultado da partilha dos bens da família. Isso é piada? Por favor, me belisquem pra ver se é verdade.  Pelo o que eu tenho visto, a polícia tem provas suficientes de que ele foi o autor do crime, mas, contudo, todavia, entretanto (e tantas outras conjunções adversativas que caibam nesse espaço), a lei sempre oferece "brechas" e é possível que o tal Rugai (ex seminarista) seja absolvido. O pior se isso virar moda.

                                             Um outro exemplo que chega a ser patético é o da médica Víginia Soares de Souza que se julga ser Deus e se acha no direito de decidir o destino das pessoas, se elas devem viver ou morrer. O histórico dessa criatura macabra não agrada em nada e o que é pior: ela agiu da forma que agiu durante muito tempo porque as pessoas ficavam passivas diante de tantas atrocidades, diante de tantos maus tratos.

Assistindo ao noticiário hoje, pude ver o relato de um ex funcionário do hospital de Curitiba que afirmou que quando a tal médica queria chamar os funcionários, ela usava um apito. Faça-me uma garapa!! Quando algum funcionário fazia algo que ela não gostava, ela dava tamancada, ou seja, jogava o tamanco no funcionário e mostrava um cartão vermelho. A "médica", afirmou ainda o ex funcionário, entrava fumando na UTI; desligava o respirador dos pacientes para eles morrerem mais rápido. Quanta maldade, meu Deus!

Hoje, o Jornal Hoje, da Rede Globo mostrou uma reportagem em que uma paciente (que não se identificou) escreveu um bilhete pedindo ajuda da filha para sair da UTI do hospital de Curitiba, pois tinham tentado matá-la. A tal médica desligou o respirador dessa paciente, mas quando ela saiu a enfermeira ligou e disse para a paciente que ela não iria deixá-la morrer.

Questões: Como uma psicopata dessa pode chefiar uma equipe de UTI? Como uma doente dessa pode exercer uma profissão tão importante que é cuidar, é salvar vidas e ela faz justamente o contrário? Como as pessoas podem ser tão coniventes, tão passivas a ponto de deixar uma criatura tão deprimente, tão perigosa fazer todas essas atrocidades? Medo de denunciar? Medo de perder o emprego? Medo de quê?  E será que a direção do Hospital não tinha conhecimento desse comportamento patológico dessa funcionária, dessa "profissional", chefe de equipe médica? Pelo amor de Deus, isso é, no mínimo desumano e chega a ser um descaso com a vida das pessoas.

Será que depois de todas essas atitudes, de todas essas reportagens, de tudo o que vimos e ouvimos essa criatura doente continuará exercendo a profissão? É bem capaz do advogado afirmar que ela tem problemas psiquiátricos e tudo seja resolvido, como já aconteceu em outros casos.
Precisamos de mais respeito nessa nação. Chega de políticos corruptos. Chega de povo corrupto, pois se ele elege político corrupto, sem vergonha, esse povo não é vítima, é cúmplice da sem vergonhice. Chega de leis flexíveis que privilegiam bandidos travestidos de toga, de colarinho branco e de quem tem dinheiro e poder. Chega de leis que acobertam traficantes e crimes de todos os tipos.

Eu tenho vergonha de situações como essas descritas aqui e de tantas outras que não poderiam ser descritas nesse blog, pois o espaço seria pequeno. 

Queremos políticos responsáveis e comprometidos. Queremos leis que sejam justas, que contribuam para disciplinar, para regular a sociedade, para atender os direitos dos cidadãos e não para atender o interesse dos que podem pagar.

Mais uma vez eu afirmo aqui nesse blog que não quero que o meu país seja reconhecido pelo carnaval (que por sinal esse ano vitimou muitas pessoas), pelas mulheres peladas, pela impunidade, pela corrupção, etc. Todavia, espero que esse seja um país um pouco melhor, um pouco mais justo. Utopia? Não sei, mas acho que pode se tornar realidade, se houver homens e mulheres com integridade de caráter e vergonha na cara.

CARPE DIEM!!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

UFFA!! QUANTO TEMPO!!

Queridos leitores.

Não quero que se torne um hábito ter que pedir desculpas, mas me sinto na obrigação de fazê-lo, pois valorizo muito, vocês, leitores e leitoras desse blog. A correria e outros problemas têm me impedido de fazer atualizações aqui, da forma como eu gostaria. Mas, fica aqui a explicação de minha ausência e o meu pedido de desculpas.

Bem, hoje quero refletir com vocês sobre a atitude de algumas pessoas que as tornam grandes e nobres nesse mundo tão permeado de egoísmo e ambição. Ressalto aqui a importância do trabalho voluntário.

Tal atividade proporciona um bem estar enorme aos voluntários, fazendo-os sentirem-se úteis com o que fazem. Isso é exemplo de cidadania, de preocupação com os problemas sociais. Creio que provoca, talvez, mais impacto em quem realiza o trabalho voluntário do que naqueles que são beneficiados.

A fotógrafa Monalisa Lins, de São Paulo é um exemplo de voluntariedade. Ela faz um trabalho com idosos do Lar Vicentino, contando histórias para os idosos da referida instituição. Ela afirma que a ideia de fazer essa atividade surgiu da necessidade de mostrar outras realidades aos seus filhos, para que eles tivessem a consciência da importância do "ser" em detrimento do "ter". Segundo Monalisa, "O mais gratificante é perceber a mudança que esse trabalho causa na vida dos idosos. Antes, eles eram mais reservados, não se relacionavam entre si. Hoje, eles interagem mais, se descobriram amigos e não ficam mais reclusos em seus quartos".

Outro exemplo é dos DOUTORES DA ALEGRIA, ONG que realiza um trabalho voluntário, cuja missão é "promover a experiência da alegria na adversidade, por meio da arte do palhaço", ou seja, levar um pouco de alegria para as crianças que estão hospitalizadas.

Eu poderia citar muitos outros exemplos aqui, mas quero destacar esses dois, não desmerecendo outros, contudo eles serviram apenas para destacar esse trabalho.

Oxalá que nos despertemos para servir mais o nosso próximo, sendo melhores pessoas nesse ano que se inicia. Tomara que tenhamos muito mais histórias positivas para contar e sejamos, nós mesmos, os autores dessas histórias.

Ótimo final de semana com muita alegria e muita paz.

CARPE DIEM!!