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quinta-feira, 21 de abril de 2016

PELA LIBERDADE E A FELICIDADE NOSSA DE CADA DIA...MEU VOTO É SIM!


Bom dia, leitoras e leitores!

Bisbilhotando aqui minha caixa de mensagens encontrei essa entrevista que Roberto Shinnyashiki, médico  psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional, concedeu a Camilo Vannuchi. Tal entrevista foi publicada pela Revista Istoé e o conteúdo do diálogo com Shinnyashiki diz respeito aos nossos sonhos e os paradigmas impostos por essa sociedade, cuja inversão de valores  tem causado resultados drásticos nos relacionamentos entre os indivíduos.




Vamos refletir a análise feita por Roberto Shinnyashiki em um questionamento sobre os sonhos, as aspirações das pessoas.

ISTO É: Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki: A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade:

A primeira é: instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.

A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.

As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.

Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.

Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema.

Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.

A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". 



Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. 


Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

Deus nos criou para vivermos a vida em toda a sua plenitude, para sermos felizes, sermos livres...não se deixe escravizar...não seja escravo da ganância... do egoísmo... da amargura... do ressentimento...da falta de tempo...

Tenha tempo para Deus, para sua família, para você mesmo!

Seja livre para amar...para perdoar...para sonhar...para viver !

"Não espere a hora da sua morte para lembrar-se de que é preciso aproveitar a vida e ser feliz!"  




                 

Fica a reflexão para nós, que estamos imersos no imediatismo dessa sociedade  conturbada, da mídia que institui valores fúteis, na maioria das vezes.
Precisamos priorizar o SER e nos preocupar menos com o TER, pois essa inversão de valores tem nos tornado vazios e infelizes. A felicidade caminha com a liberdade. É preciso nos despirmos das amarras que nos tornam escravos, independente de qual seja a fonte escravizadora. 



Em nome da felicidade o meu voto é SIM!

CARPE DIEM!!!

sábado, 19 de março de 2016

"NA TERRA DO SE"...

Queridos leitores!

Quero compartilhar com vocês um texto de Martha Medeiros, cujo título é "Na terra do se".


NA TERRA DO SE
Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.
Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.
Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.
Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de seus devotos.
Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor (e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos. 

Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva. 
Se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismos.
Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.
Se todos lessem bons livros.
Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro dos armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.
Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.
Se mudássemos o foco e concluíssemos que infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.
Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.
Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.
Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida.
Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.
Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se.

Sabem de uma coisa...esses SE nos perseguem e podem ser altamente nocivos para nossa vida, pois nos enclausuram, nos fazem reticentes, resistentes, oscilantes, covardes e impotentes. Por quê? Porque inibem a nossa vontade de lutar e de acreditar que os sonhos são possíveis.

Não deixemos que os SE da vida nos impeçam de sermos felizes, de realizarmos, de termos... de sermos!


Aproveitem a vida, apreciem e vivam os momentos felizes sem nenhum SE e sem moderação...rss.

CARPE DIEM!!!

terça-feira, 8 de março de 2016

DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!

Queridos leitores.

Continuo em falta com vocês. As sucessivas crises de coluna, que me impedem de ficar muito tempo numa mesma posição, e que,, também, causam certo desânimo, me impedem de fazer postagens como eu gostaria. Mas, vamos ao que interessa que é o post de hoje, sobre o dia em que se comemora o DIA INTERNACIONAL DA MULHER.


Sempre nessa data, 8 de março, fazemos uma reflexão mais apurada, não sei se é esse o termo, mas fazemos uma reflexão sobre a situação da mulher, a condição feminina, os avanços conseguidos ao longo dessas décadas e, chegamos à conclusão que, já conseguimos muito, porém, temos muito ainda a alcançar.

Vivemos numa sociedade onde ainda impera o machismo, o desrespeito pela figura feminina. A mulher nunca foi e nunca será inferior ao homem. Homem e mulher são seres diferentes, mas não são inferiores. Não deve haver rivalidades nem supremacia, mas sim, igualdade, respeito na diversidade.

Infelizmente as diferenças são gritantes em várias áreas, as discrepâncias cada vez mais ficam evidentes, mas isso não deve ser motivo para desistirmos da luta e sim buscarmos cada vez mais nosso espaço.

É inconcebível, ainda hoje, no século 21 presenciarmos situações como a violência contra a mulher, as diferenças salariais entre seres que exercem a mesma função e tantas outras situações que nos deixam em desvantagem. Esse quadro precisa mudar urgentemente.

Abaixo, segue um poema da escritora Lana Alpino, que retrata a situação da mulher nordestina, mas que representa a luta de toda mulher.


     Mulheres Nordestinas
                                Lana Alpino


Lindas, Luzias, Marias, Ritas...
São as “Cisterneiras” de Mossoró!
Dignas. Sábias. Cabeças erguidas.
Constroem cisternas pra armazenar
água da chuva. Da vida!
A mais desejada riqueza da gente
sertaneja...

Pra irrigar o chão de solo seco.
A semente, o grão, a plantação.
E dar de beber à criação!
Saíram da cozinha...
Tiraram a trouxa e a lata d’água da cabeça.
Quebraram preconceitos e rótulos...
Deixaram para trás a servidão contumaz!
Mudam a realidade brasileira em parte do
semi-árido:

Da Caatinga,
Do xiquexique,
Das cactáceas,
Do pau-de-arara,
De Maria Bonita e Lampião,
De Graciliano Ramos,
De Luís Gonzaga... Asa Branca!
De Patativa do Assaré...
Da antiga, covarde, injusta e persistente
“Indústria da Seca”.
Tiveram fé e ousadia.

Acreditaram em Deus... Em si mesmas!
Organizaram-se! Participaram de cursos e
capacitações!
Hoje, escrevem uma nova página na história:
- das Mulheres Nordestinas, que com garra,
brio e determinação quebram arraigados
paradigmas no interior do sertão...
Não acreditando mais em socorros paliativos,
promessas e politicagem!
Comprovam, corajosamente, que muito mais
que Cisterneiras são “Arquitetas de Sonhos e Esperança”...
Exemplo da força e da grande expressão da
Mulher Brasileira!

Parabéns para nós, mulheres!
CARPE DIEM!!!