Mais uma vez estou aqui para falar sobre a educação brasileira e a sua colocação em pesquisas internacionais para medir o Índice do Capital Humano.
Desta vez a pesquisa foi realizada pelo FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL (WEF, sigla em inglês). O resultado foi muito previsível: o Brasil continua nas últimas colocações e amarga a 88a posição de um total de 122 países pesquisados.
Esses índices contrariam o que alardeiam os governos federal e estaduais, pelo país afora, os quais dizem que "a educação vai bem". Na Bahia "Terra de todos nós" (aliás, esses "nós" precisam ser desatados), os índices relacionados à educação não estão a contento (isso é visto na prática), assim como é visível o descontentamento de diversos profissionais que trabalham e cidadãos que necessitam dos serviços públicos básicos.
Ah, queridos leitores, e, para completar, escancarou-se o rombo da copa: os governadores dos estados que irão sediar a copa foram "obrigados" a assinarem um documento assumindo parte da dívida da copa. E quem paga? Ora, ora, evidente que é o cidadão de bem, que trabalha duro e honestamente para receber um famigerado salário, porque os politiqueiros ladrões abocanham o dinheiro público e ainda tem aqueles que, descaradamente vão para as redes sociais pedir doações para pagar multa do dinheiro público que eles mesmos roubaram. Ora, faça-me uma garapa bem amarga porque essa (e outras tantas) já é demais!!!
Voltando à questão da educação, não são apenas os índices que são ruins, mas também há uma outra pesquisa nacional, que mostra que o brasileiro se endivida para estudar (http://estadao.br.msn.com/economia/brasileiro-se-endivida-para-estudar). "Dívidas com faculdade, escola e cursos aparecem na segunda posição no ranking dos gastos que levaram ao endividamento", é o que atesta uma pesquisa nacional sobre emprego temporário, feita recentemente, no final do ano de 2013, pela empresa VAGAS.
Uma outra reportagem (http://estadao.br.msn.com/educacao/brasil-tem-s%C3%B3-4-universidades-no-top-100-de-pa%C3%ADses-mergentes) mostra que apenas quatro universidades brasileiras estão no ranking das 100 melhores universidades de países emergentes.
Desta feita, a pesquisa foi feita pela revista Times Higher Education (THE), a qual é uma das principais referências em medição da qualidade do ensino superior. A Universidade de São Paulo (USP) conseguiu se salvar, ocupando a 11a posição. As outras duas faculdades paulistas aparecem no ranking: "a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 24.ª, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 87.ª. A outra brasileira na lista é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 60.ª O levantamento, feito em 22 países, considera critérios como produção acadêmica, impacto de artigos científicos e presença internacional da universidade." (http://estadao.br.msn.com/educacao/brasil-tem-s%C3%B3-4-universidades-no-top-100-de-pa%C3%ADses-emergentes).
Agora vocês devem estar fazendo a mesma pergunta que eu: A EDUCAÇÃO BRASILEIRA VAI BEM? É DE BOA QUALIDADE? Alguns políticos dizem que sim e a população sabe que não.
Bom, chega de "conversa pra boi dormir" e vamos exigir que as autoridades responsáveis e (in)competentes tratem o assunto com seriedade, pois o povo ainda não tem o tratamento que merece na saúde, na educação e em todas as áreas que necessita. Será que teremos que rasgar a Constituição Brasileira?
Vamos torcer para que tudo não acabe em pizza, churrasco ou futebol, tão propício ao momento COPA DO MUNDO que estamos sendo obrigados a assistir...ou melhor, sediar.
CARPE DIEM!!!
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