A onda de corrupção, arbitrariedade e desmandos no Brasil já está virando algo corriqueiro. É comum vermos políticos, grandes empresários e pessoas que detém alguma forma de poder subordinarem aqueles que, hierárquica, social ou economicamente dependem dos que gozam de algum tipo de autoridade.
Aqui na Bahia o desmando do (des)governador (como bem emprega o termo, o blogueiro Osmar Filho) tem alcançado proporções absurdas. A última foi o descumprimento de uma liminar que obrigava o governo do estado a pagar os salários confiscados dos professores, referentes ao mês de março. No dia 10 de abril foi deflagrada a greve dos professores do estado. O dia 30 de abril seria o último dia útil para o recebimento dos proventos, porém, um dia após a greve ter sido anunciada (no caso, o dia 12 de abril), o (des)governador forasteiro, Jaques Wagner simplesmente impediu a liberação do salário, restringiu as compras feitas em convênio com a empresa gerenciada pelo governo, vetou empréstimos nos bancos, pois não tínhamos margem, visto que ele retirou e, até em alguns casos não foi possível o acesso ao plano de saúde.
Hoje em dia se fala tanto em democracia, em direitos do cidadão, mas na prática o que vemos é ainda o império do coronelismo, a bandidagem, a arbitrariedade. A falta de escrúpulos desses (des)governantes está ultrapassando todos os limites. O PT (Perda total) que pregava tanto a ideologia do socialismo, de acolher os direitos do povo, que falava tanto em dirimir as injustiças sociais é que está agora promovendo os desmandos, a corrupção e as injustiças.
Onde estão aqueles que defendiam uma política transparente, democrática, justa e igualitária? Onde está o senso de justiça e humanidade? Para onde foram levadas as propostas que iriam mudar a face do país, que iriam acabar com a corrupção, com o desemprego? Será que estão guardadas com Lula? José Dirceu? Aloízio Mercadante? José Genoíno? O que aconteceu? A estrela deixou de brilhar? Quem ofuscou?
O que dizer da educação, juntamente com a saúde, que seriam prioridades nesse governo que aí está e só contribui para aumentar a bandidagem? Lamentavelmente os que prometeram mudar a
história política do Brasil estão aí, dando apenas continuidade à
sujeira, à podridão, ao descaso com o povo brasileiro que sofre nas
filas dos hospitais para conseguirem uma vaga para atendimento médico,
isso quando não morrem antes.
Há alguns dias eu manifestei, de forma escrita a minha indignação diante de alguns comentários sobre a classe dos professores e quero transcrever aqui uma parte do meu manifesto:
Essa demagogia de subestimar, de tratar o
professor, o educador como uma profissão desprovida de respeito, de
dignidade ou de achar que a profissão é um sacerdócio, uma missão, isso é
no mínimo ingenuidade de alguns e safadeza de políticos
que desrespeitam esse profissional.
Professor/a não tem vida própria, não tem desejos, não tem sonhos, não tem família, não tem necessidades de toda e qualquer espécie? Esse profissional não precisa de qualificações para o exercício da profissão? É um ser que vive apenas da energia do sol...ou um alienígena, talvez.
Estou cansada desse descaso e da pseudo justificativa de que o professor é um profissional despreparado, deficiente e que apresenta muitos problemas no âmbito da profissão. Não descarto essa possibilidade entre os profissionais da área, assim também como não descarto a mesma e outras problemáticas entre os profissionais, por exemplo, da área da engenharia, da medicina, da magistratura (estamos vendo as bombas surgindo a cada dia), da polícia e principalmente na POLÍTICA. Quero asseverar que isso não é um problema da profissão e sim de caráter, pois em todas as áreas existem profissionais e Profissionais.
Que autonomia tem a maioria dos políticos para falar do professor? Para reclamar que o salário desse profissional está acima dos índices/percentuais permitidos? Posso citar aqui o que é gasto na câmara federal para engraxar os sapatos dos parlamentares, numa licitação que chega a atingir a casa dos R$ 3.135.000,00 milhões por 12 meses, o que dá R$ 261.000,00 mil por mês ou, ainda, R$ 8.700,00 mil por dia, segundo dados que recebi por e-mail, atribuído a Dra. Maria da Glória Bessa Haberbeck - OAB 3515.
Professor/a não tem vida própria, não tem desejos, não tem sonhos, não tem família, não tem necessidades de toda e qualquer espécie? Esse profissional não precisa de qualificações para o exercício da profissão? É um ser que vive apenas da energia do sol...ou um alienígena, talvez.
Estou cansada desse descaso e da pseudo justificativa de que o professor é um profissional despreparado, deficiente e que apresenta muitos problemas no âmbito da profissão. Não descarto essa possibilidade entre os profissionais da área, assim também como não descarto a mesma e outras problemáticas entre os profissionais, por exemplo, da área da engenharia, da medicina, da magistratura (estamos vendo as bombas surgindo a cada dia), da polícia e principalmente na POLÍTICA. Quero asseverar que isso não é um problema da profissão e sim de caráter, pois em todas as áreas existem profissionais e Profissionais.
Que autonomia tem a maioria dos políticos para falar do professor? Para reclamar que o salário desse profissional está acima dos índices/percentuais permitidos? Posso citar aqui o que é gasto na câmara federal para engraxar os sapatos dos parlamentares, numa licitação que chega a atingir a casa dos R$ 3.135.000,00 milhões por 12 meses, o que dá R$ 261.000,00 mil por mês ou, ainda, R$ 8.700,00 mil por dia, segundo dados que recebi por e-mail, atribuído a Dra. Maria da Glória Bessa Haberbeck - OAB 3515.
E os salários milionários dos políticos (entre os mais caros do mundo). O último reajuste dos parlamentares foi de 61,8%, quando pulou de R$ 16.500,00 para 26.700,00. Isso é constitucional? Não é ilegal e imoral? Essa situação é reflexo do descaso em um país em que a grande maioria das pessoas passa por muitas dificuldades financeiras, que sofre com a violência crescente, com o sucateamento da saúde, com a falta de retorno do pagamento de altíssimos impostos . Nosso país está entre os que cobram mais impostos e os que menos retornam à sociedade em serviços, em investimentos. Só de faturamento bruto das empresas, o governo recolhe a quantia referente a 74 tipos de impostos diferentes, sem contar, nos impostos que pagamos de tudo o que consumimos.
Cabe a nós, cidadãos de bem questionarmos e exigirmos nossos direitos e o retorno dos impostos que pagamos. Vocês já viram o quanto foi estipulado para ser gasto na copa que será sediada aqui no Brasil? Só pra citar um exemplo sobre a lavagem de dinheiro público, vou mencionar o investimento para o Pan Rio, cujos gastos previstos eram, de no máximo, R$ 400 milhões e já foram gastos R$ 3,5 bilhões. Isso é só um entre os inúmeros exemplos que temos de robalheira no Brasil.
Esse é o nosso retrato, infelizmente. É bom salientar que a fonte de tantos problemas e corrupção não está em um partido político específico e sim na falta de caráter, na corrupção dos princípios desses homens que se dizem governantes, que prometem defender a causa do povo e o ignoram.
E, para concluir, quero deixar uma frase de Jô Soares que diz que "a corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa nossa". Vamos mudar essa realidade, já!