O BRASIL E AS DISCREPÂNCIAS CONSTANTES

Queridos leitores desse blog.

Minha postagem hoje vai carregada de indignação com algumas atitudes de autoridades interesseiras, ambiciosas e irresponsáveis que se aproveitam de um cargo ou uma função para cometer arbitrariedades, abusos que muitas vezes não são considerados ILEGAIS, mas são totalmente IMORAIS.

Eu fico abismada com as discrepâncias constantes nesse país. O crescimento econômico da nação é proporcional à decadência do conhecimento intelectual e moral. Estamos vivendo uma grande inversão de valores. Ser ladrão, corrupto, transgressor, mentiroso, não zelar pela ética e respeito agora virou moda, ou melhor, virou paradigma a ser seguido. Façam-me uma garapa!!

Aqui na Bahia tinha um determinado candidato que todo mundo já conhecia, pois fazia parte do seu lema (denominado por ele ou por outros, não sei) que era: "rouba mais faz".

O mundo está de cabeça para baixo. Essa expressão é carregada de um significado muito grande, tendo em vista as circunstâncias, as situações que vivenciamos.

  Antigamente a honra, a dignidade, a lealdade e o respeito eram virtudes a serem perseguidas, pois elas distinguiam o homem de um cachorro ou um cavalo. Mas, hoje em dia, parece que os homens querem se transformar em animais irracionais...muitos já o fizeram.

Quantas autoridades abusam do poder de ocupar um cargo para tomar atitudes arbitrárias e inconsequentes. Agora estou me recordando da atitude do presidente da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, Marcos Vilaça, o qual convidou o técnico do Flamengo, Wanderlei Luxemburgo juntamente com a presidente Patrícia Amorim e o jogador Ronaldinho gaúcho (na época jogava no Flamengo) para um almoço, a fim de fazer média, sob o pretexto de comemorar os 110 anos de nascimento de JOSÉ LINS DO REGO, grande escritor brasileiro. Lembram? Atitude irresponsável e interesseira. Uma palhaçada na ABL que deveria incentivar a leitura e o conhecimento num país que ainda abriga altos índices de analfabetismo...pelo menos funcional ainda está grande.

Procurei rever as notícias da referida situação e resolvi postar o vídeo com a reportagem do SBT que eu acho genial a reflexão que o jornalista faz a respeito do assunto. Acho um deboche Patrícia Amorim dizer que "estamos no caminho certo"... de que mesmo? Posso perguntar? Seria da pilantragem? Da corrupção? Do mensalão? Do tráfico? Da bandidagem? Do descaso? Poupem-me dessa!!

Outro exemplo de arbitrariedade é do governador Jaques Wagner, que por sinal viajou antes do 7 DE SETEMBRO (talvez tenha ficado ressabiado com a "recepção do 2 de JULHO, dia da Independência da Bahia), a fim de fazer mais um "TOUR" por alguns países. Pois então, esse governador cortou salários, restringiu plano de saúde, demitiu funcionários, oprimiu, driblou as leis, o ministério público, fez o que fez e não deu em nada.

 A presidente Dilma mandou cortar salários dos professores das instituções federais como forma de perseguir e inibir o movimento grevista.Parece que é a cartilha dos petistas, ex-sindicalistas. Ela é autoridade máxima. Só se resolve o que é para beneficiá-los, o que for conveniente.

Aqui na Bahia, mas precisamente em Salvador, um juiz dirigia bêbado no trânsito, provocou um acidente e ainda queria prender a vítima porque ele era "autoridade". Será que estamos todos loucos e os loucos estão certos?

Nossos valores, nossas referências, nossos exemplos, nossos conceitos sobre sociedade, conhecimento, respeito, cidadania, direitos, etc. estão fadados à mesquinharia, aos interesses sórdidos e inconsequentes dos que dirigem determinada instituição. Se for pública...nem me fale!

Aumenta o poder aquisitivo de um lado (dos que já têm e querem aumentar ainda mais o patrimônio com o dinheiro público ilegal) e se agigantam assustadoramente as desigualdades. Ah, crescem também as verbas para a copa do mundo, os jogos olímpicos e muito mais. Não basta ir longe para constatar, basta ligar a TV, acessar as redes sociais, ver os exemplos dos nossos representantes nas instâncias municipal, estadual e federal.

E o que dizer de casos em que os réus são advogados, juízes, médicos, políticos e tantos outros, independentes da profissão, mas que podem pagar e ficam impunes de seus crimes? Até quando vamos carregar o título de "país da impunidade"?

Fica aqui a reflexão. Precisamos encontrar o caminho...o caminho do respeito, da valorização por aqueles que fazem esse país, que sofrem, que são oprimidos. Precisamos sim, valorizar a quem realmente faz por merecer.

Façamos a nossa parte!

CARPE DIEM!!