Queridos leitores.
Há dias que estou tentando fazer uma postagem sobre esse assunto e o tempo não me permitiu, mas hoje é o dia.
Semana passada saiu uma reportagem sobre crianças que posaram com roupas e acessórios de adultos, como se fossem um deles, para uma campanha publicitária da marca COURO FINO.
Faz um tempão que discuto esse assunto e repudio toda e qualquer tentativa de adultizar a criança, independente do pretexto ou dos possíveis motivos. Não importa, a criança tem que viver a sua fase, caso contrário será um(uma) adulto(a) problemático.
Leitores, não podemos pular nenhuma etapa de nossa vida, pois isso é extremamente prejudicial, pois nos priva de amadurecer, de descobrir coisas que contribuirão para alicerçar a nossa vida.
Em relação à reportagem, a minha atitude foi de repulsa, ao constatar a erotização infantil, pois tal situação mexe com a sexualidade de forma precoce e equivocada e ainda incita ao consumismo, utilizando-se da imagem e da pureza infantil para simular e/ou estimular a venda de produtos.
Caso as imagens não fossem tão "pretensiosas", não estimulassem a erotização infantil, creio que os resultados da campanha poderiam ser positivos.
Eu tenho um trabalho acadêmico que discute, dentre outros aspectos, a erotização infantil e tal assunto já faz parte das minhas discussões e de minha prática, haja vista que o meu ambiente de trabalho, a escola, propicia a convivência com esse tipo de situação.
Bem, a publicidade sabe que produtos destinados ao público infantil rendem
muuuitooo, por isso exibe e atrela a imagem da criança, porém, na maioria das vezes, adultizada. Ademais, a divulgação de imagens e a exposição da criança, tão comum nas redes sociais, alimentam a pedofilia e o abuso sexual, sem contar na banalização do sexo, das relações, etc.
A psicóloga e fisioterapeuta familiar, Ana Pozza faz um alerta, no que diz respeito à exposição da criança. Ela afirma que: "expor os filhos pequenos a danças sensuais, cenas de sexo, novelas e filmes inapropriados para a sua faixa etária incentiva e contribui para uma erotização precoce." Portanto, proteger as crianças é a palavra de ordem!
Por favor, pais e responsáveis, vamos preservar a infância de nossas crianças, caso contrário, elas serão extremamente prejudicadas. Cada vez mais essas crianças estão se inserindo no mundo adulto e tornando-se inseguras.
Cristina Silveira, psicanalista, psicopedagoga e educadora, diz que devemos olhar com atenção para as crianças, as quais devem viver cada fase de sua vida de forma muito particular, pois a sociedade atual coloca sobre as costas das crianças diversas responsabilidades. Ela diz que: "Cada vez mais cedo, elas assumem responsabilidades e disputam posições em determinadas atividades, buscando múltiplas competências. Desprotegidas, recebem de forma direta a influência de uma sociedade que exige seres perfeitos, sentindo o peso das exigências de “gente grande”, como a falta de dinheiro ou o problema do desemprego na família. Imitam hábitos e costumes dos adultos e, muitas vezes, já nem sentem alegria pela infância. Seu desejo é alcançar a maioridade, ou seja, buscam a adultização."
Somos espelhos e devemos pensar nas seguintes questões: Que tipo de imagem eu estou refletindo? Eu estou preservando ou matando a infância da criança com a qual eu convivo?
Espero que essa postagem tenha sido proveitosa para refletirmos esse assunto e que nós, pais, mães, educadores, tios, tias, avós, responsáveis e cidadãos de bem possamos preservar a essência e a pureza de nossas crianças.
CARPE DIEM!!!
muuuitooo, por isso exibe e atrela a imagem da criança, porém, na maioria das vezes, adultizada. Ademais, a divulgação de imagens e a exposição da criança, tão comum nas redes sociais, alimentam a pedofilia e o abuso sexual, sem contar na banalização do sexo, das relações, etc.
A psicóloga e fisioterapeuta familiar, Ana Pozza faz um alerta, no que diz respeito à exposição da criança. Ela afirma que: "expor os filhos pequenos a danças sensuais, cenas de sexo, novelas e filmes inapropriados para a sua faixa etária incentiva e contribui para uma erotização precoce." Portanto, proteger as crianças é a palavra de ordem!
Por favor, pais e responsáveis, vamos preservar a infância de nossas crianças, caso contrário, elas serão extremamente prejudicadas. Cada vez mais essas crianças estão se inserindo no mundo adulto e tornando-se inseguras.
Cristina Silveira, psicanalista, psicopedagoga e educadora, diz que devemos olhar com atenção para as crianças, as quais devem viver cada fase de sua vida de forma muito particular, pois a sociedade atual coloca sobre as costas das crianças diversas responsabilidades. Ela diz que: "Cada vez mais cedo, elas assumem responsabilidades e disputam posições em determinadas atividades, buscando múltiplas competências. Desprotegidas, recebem de forma direta a influência de uma sociedade que exige seres perfeitos, sentindo o peso das exigências de “gente grande”, como a falta de dinheiro ou o problema do desemprego na família. Imitam hábitos e costumes dos adultos e, muitas vezes, já nem sentem alegria pela infância. Seu desejo é alcançar a maioridade, ou seja, buscam a adultização."
Somos espelhos e devemos pensar nas seguintes questões: Que tipo de imagem eu estou refletindo? Eu estou preservando ou matando a infância da criança com a qual eu convivo?
Espero que essa postagem tenha sido proveitosa para refletirmos esse assunto e que nós, pais, mães, educadores, tios, tias, avós, responsáveis e cidadãos de bem possamos preservar a essência e a pureza de nossas crianças.
CARPE DIEM!!!
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