Queridos leitores.
Continuo em falta com vocês. As sucessivas crises de coluna, que me impedem de ficar muito tempo numa mesma posição, e que,, também, causam certo desânimo, me impedem de fazer postagens como eu gostaria. Mas, vamos ao que interessa que é o post de hoje, sobre o dia em que se comemora o DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Sempre nessa data, 8 de março, fazemos uma reflexão mais apurada, não sei se é esse o termo, mas fazemos uma reflexão sobre a situação da mulher, a condição feminina, os avanços conseguidos ao longo dessas décadas e, chegamos à conclusão que, já conseguimos muito, porém, temos muito ainda a alcançar.

Infelizmente as diferenças são gritantes em várias áreas, as discrepâncias cada vez mais ficam evidentes, mas isso não deve ser motivo para desistirmos da luta e sim buscarmos cada vez mais nosso espaço.
É inconcebível, ainda hoje, no século 21 presenciarmos situações como a violência contra a mulher, as diferenças salariais entre seres que exercem a mesma função e tantas outras situações que nos deixam em desvantagem. Esse quadro precisa mudar urgentemente.
Abaixo, segue um poema da escritora Lana Alpino, que retrata a situação da mulher nordestina, mas que representa a luta de toda mulher.
Mulheres Nordestinas
Lana Alpino
Lindas, Luzias, Marias, Ritas...
São as “Cisterneiras” de Mossoró!
Dignas. Sábias. Cabeças erguidas.
Constroem cisternas pra armazenar
água da chuva. Da vida!
A mais desejada riqueza da gente
sertaneja...
Pra irrigar o chão de solo seco.
A semente, o grão, a plantação.
E dar de beber à criação!
Saíram da cozinha...
Tiraram a trouxa e a lata d’água da cabeça.
Quebraram preconceitos e rótulos...
Deixaram para trás a servidão contumaz!
Mudam a realidade brasileira em parte do
semi-árido:
Da Caatinga,
Do xiquexique,
Das cactáceas,
Do pau-de-arara,
De Maria Bonita e Lampião,
De Graciliano Ramos,
De Luís Gonzaga... Asa Branca!
De Patativa do Assaré...
Da antiga, covarde, injusta e persistente
“Indústria da Seca”.
Tiveram fé e ousadia.
Acreditaram em Deus... Em si mesmas!
Organizaram-se! Participaram de cursos e
capacitações!
Hoje, escrevem uma nova página na história:
- das Mulheres Nordestinas, que com garra,
brio e determinação quebram arraigados
paradigmas no interior do sertão...
Não acreditando mais em socorros paliativos,
promessas e politicagem!
Comprovam, corajosamente, que muito mais
que Cisterneiras são “Arquitetas de Sonhos e Esperança”...
Exemplo da força e da grande expressão da
Mulher Brasileira!
São as “Cisterneiras” de Mossoró!
Dignas. Sábias. Cabeças erguidas.
Constroem cisternas pra armazenar
água da chuva. Da vida!
A mais desejada riqueza da gente
sertaneja...
Pra irrigar o chão de solo seco.
A semente, o grão, a plantação.
E dar de beber à criação!
Saíram da cozinha...
Tiraram a trouxa e a lata d’água da cabeça.
Quebraram preconceitos e rótulos...
Deixaram para trás a servidão contumaz!
Mudam a realidade brasileira em parte do
semi-árido:
Da Caatinga,
Do xiquexique,
Das cactáceas,
Do pau-de-arara,
De Maria Bonita e Lampião,
De Graciliano Ramos,
De Luís Gonzaga... Asa Branca!
De Patativa do Assaré...
Da antiga, covarde, injusta e persistente
“Indústria da Seca”.
Tiveram fé e ousadia.
Acreditaram em Deus... Em si mesmas!
Organizaram-se! Participaram de cursos e
capacitações!
Hoje, escrevem uma nova página na história:
- das Mulheres Nordestinas, que com garra,
brio e determinação quebram arraigados
paradigmas no interior do sertão...
Não acreditando mais em socorros paliativos,
promessas e politicagem!
Comprovam, corajosamente, que muito mais
que Cisterneiras são “Arquitetas de Sonhos e Esperança”...
Exemplo da força e da grande expressão da
Mulher Brasileira!
Parabéns para nós, mulheres!
CARPE DIEM!!!
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