Leitores queridos!
2014 está às portas e com ele nossas expectativas de um mundo melhor, mais justo, com menos desigualdades.
Alguns celebram em família, outros nas ruas, com os amigos ou mesmo com desconhecidos, contemplando a queima de fogos; outros ainda celebram em templos ou lugares específicos, em comunhão com os que professam a mesma fé.
O mais importante disso tudo é que celebremos a entrada do novo ano com alegria e gratidão a DEUS pelas bençãos recebidas no ano que se finda e, gratos também pela oportunidade de receber, como um presente, o ano de 2014.
Em todo o universo, os povos celebram a chegada do ano novo.
Porém, não podemos esquecer, em
meio a todas essas comemorações que temos irmãos que estão totalmente carentes,
sem alimento, sem abrigo, desesperançosos.
No Brasil há muitas discrepâncias
em relação ao clima: em algumas regiões temos seca e em outras inundações
terríveis que assolam famílias, que destroçam vidas, enquanto uma pequena
minoria usufrui de muitos privilégios e regalias, especialmente com o dinheiro
público.
Espero que esse novo ano que desponta façamos diferente: sejamos mais autênticos, mais pragmáticos e mais ativos, ao invés de fazermos promessas vazias e enganarmos a nós mesmos.
Bem, desejo um ano com toda sorte
de bençãos para todos: bençãos de saúde física e espiritual, bênçãos de paz,
prosperidade e muito amor em nossos corações, em nossas vidas, enfim, um mundo
bem melhor.
Dedico a todos os leitores e leitoras desse blog o poema de Carlos Drummond de Andrade, outro de Mário Quintana e um vídeo com a música Te agradeço, que é um verdadeiro tributo a Deus em agradecimento por tudo o que Ele fez, faz e ainda fará por nós.
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
ESPERANÇA
(Mario Quintana)
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
CARPE DIEM!!!
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