Hoje vou comentar sobre uma reportagem que passou há alguns dias no Jornal Hoje (http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/06/erros-na-escrita-eliminam-40-de-candidatos-vaga-de-estagio.html), sobre os erros na escrita que eliminam candidatos a uma vaga de estágio.
A matéria mostra que 40% dos candidatos que concorrem a uma vaga de estágio são reprovados por conta dos erros grotescos na escrita, dentre outros. Para quem acha que a "exigência do português" (como alguns dizem), é mera bobagem, esse estudo realizado pelo NUBE - empresa responsável pela inserção de jovens no mercado de trabalho - comprova que esse é um item muito importante.
Falar, escrever e se comunicar bem são características que toda pessoa deve apresentar, principalmente quem deseja se inserir no mercado de trabalho, pois, nenhuma empresa séria vai aceitar um estagiário, um funcionário que não sabe se comportar nem se expressar bem.
As instituições formais de ensino têm essa função. Para aqueles que acham que a escola é desnecessária ou é pouco importante, deve repensar seus valores. Além disso, ler, pesquisar e se atualizar não faz mal a ninguém, muito pelo contrário, só ajuda, só possibilita o alcance das metas.
O estudo do Nube, realizado com mais de quatro mil candidatos a estágio comprovou que, por vários motivos distintos, 62% de tais candidatos foram reprovados e os erros de escrita abocanharam uma parcela de 40%. Ainda 21% deles foram reprovados por baixo desempenho no raciocínio lógico; 7% por usarem roupas inadequadas e até falta de higiene; 17% foram eliminados por problemas de comportamento e comunicação.
Alguns candidatos foram eliminados por dormirem ou mascarem chiclete durante a entrevista e o uso do celular em momentos inadequados ou mesmo atualizando o facebook.Que coisa absurda!
Pessoal, aqui entre nós, bem entre nós, esses erros são grotescos, não apenas em momentos em que se está disputando uma vaga de emprego, mas se constituem em falta de educação. Isso tudo mostra como anda a educação no Brasil (institucional, doméstica, etc.) e como os candidatos a uma vaga estão totalmente despreparados, pois de outra forma, a pesquisa não estaria apresentando esses resultados negativos.
A diretora de uma empresa de tecnologia, Ariane Abreu revela que já cansou de ensinar o básico, o trivial, como por exemplo, ensinar o candidato "como comer, como utilizar os talheres, não mastigar com a boca aberta" e tantas outras coisas. Ela ainda afirma que há seis meses a empresa tenta contratar candidatos, porém não encontra aqueles que atendam ao perfil desejado. A empresa necessita aumentar anualmente o número entre seis a oito colaboradores, mas não consegue.
Fica aqui o alerta para a necessidade de se buscar o conhecimento, de estudar, ler, aprender a se comunicar e se relacionar com as pessoas, a assimilar coisas simples como princípios e valores que se iniciam na família e se estendem por toda a vida e em vários setores da sociedade.
Carpe diem!!